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Campeonato de estrelas

Um time de futebol é mais importante para quem: torcedores ou jogadores? Eu fico do lado do torcedor, que é a minha posição também. Simples: o jogador tem um contrato e ganha um salário para estar defendendo o time, o torcedor não tem contrato e muito menos recebe um salário por torcer, muito pelo contrário ele ainda gasta seu salário com o time do coração.


Um jogador é um ídolo para a torcida, muitas vezes ele não está em uma boa fase. Tem problemas como qualquer mortal, mas para ele uma lesão é algo que compromete toda a sua história, pode inclusive mudar a história do time todo. Um jogador não faz o jogo sozinho, é para isso que existe o elenco. O elenco é todo o time, seja ele titular ou reserva, um depende do outro.

Independente da fase que está o jogador, a torcida costuma apoiar seu ídolo, por toda sua história e toda a importância que ele tem dentro do elenco.

Ele saiu, mas voltou!
Ele se machucou, mas vai se recuperar!
Ele está jogando mal, mas sempre jogou bem!

De um lado a experiência, do outro a novidade. A experiência não está ajudando nesse momento. Machucado, sem ritmo e não titular. Porém podemos contar com a certeza de que temos uma juventude que está com muita vontade de continuar fazendo sua parte, e defender seu time com honra e amor a camisa.

Nós, torcedores, respeitamos os jogadores, e muitas vezes até não nos importa a fase pela qual ele esteja passando nem o time que esteja defendendo, vamos manter o respeito e ainda agradecer pelo que um dia ele fez de bom ao nosso time.

Agora, por favor, não me venha com ataque de estrela! Sem essa de não, eu não quero dar entrevista. Você está mal, não está jogando porque está machucado, mas nós aqui não temos culpa por isso, e ser mal recebido é falta de educação. Como torcedora, a decepção foi imensa, a demonstração de falta de respeito é o que mais machuca. Como jornalista, digo que se não quer conceder entrevista se aposenta!

E antes que eu me esqueça: se você não tem raça pra defender nosso time CAI FORA! Se quiser ter ataque de estrela, então JOGA DIREITO, PORRA! E por favor, não olhe para minha bunda como se vocês nunca tivessem visto uma na vida, obrigada!

Mão de buzina

A buzina é um acessório indispensável em qualquer carro. Homens, mulheres e crianças parecem ter um verdadeiro fetiche por ela. Mas o que importa é que independente de quem esteja ao volante, essa pessoa não vai lembrar que a única função da buzina é alertar. Veja bem, eu disse alertar e não outra coisa. E é essa falta de limite à utilização da buzina que mais irrita nos dias de hoje.

 

O Código Nacional de Trânsito Brasileiro (CNTB) é claro ao dizer que o condutor só pode usar a buzina em duas únicas situações e, ainda assim, desde que seja em toques breves: buzinar é permitido apenas para fazer advertências com a intenção de evitar acidentes e fora da área urbana, ou seja, da cidade, para alertar o outro condutor que ele vai ser ultrapassado. Essas são as únicas situações previstas para a utilização da buzina. Dito isso, vamos analisar fatos do mundo moderno.

 

Fato 1

Você, chega em casa às 3 horas da manhã e descobre que está sem chave, logo você não poderá entrar. Ligar para casa e pedir para alguém abrir o portão é algo que você não pode fazer, afinal imagina acordar sua mamãe e ela ficar sabendo que você chegou àquela hora e sem a chave que ela mesma havia deixado no seu carro. Ela não pode saber que você esqueceu a chave. Logo vem a brilhante ideia de usar a buzina. E, claro, para quê acordar somente sua mãe e o resto da família quando você pode acordar toda a vizinhança?

 

Fato 2

Quando o semáforo abre e você demorar mais que um segundo para arrancar, é brindado com um belo buzinaço, afinal, o sinal já abriu e você está atrapalhando o trânsito, está no meio da rua parado!

 

Eu, sinceramente, acredito que a buzina é uma forma de aliviar o estresse. Sendo assim, alguns motoristas saem às ruas com seus carros com um único objetivo: a busca de um motivo para utilizar o objeto desejado, a buzina.

 

É claro que aí qualquer coisa é motivo para que todo o estresse e agonia sejam descontados com o apertar da buzina, e tenho plena certeza de que para alguns a sensação de apertá-la é melhor do que um orgasmo. Mas é claro! A buzina é um objeto de desejo do ser humano. Tocar a buzina é a realização plena de um desejo...

O papel do jornalista na web

​Todo jornalista pode ser um blogueiro, mas o inverso não é uma regra. O que pode diferenciar o que diz um jornalista de um blogueiro comum? A credibilidade. A notícia pode ser a mesma, mas o que pode pesar é a credibilidade. Um jornalista pode conquistar essa credibilidade se estiver trabalhando em um veículo que já tenha um nome construído. O jornalista aprende a técnica e pode a adaptar da forma que achar melhor, o blogueiro comum pode demorar a achar a técnica ideal para agradar o seu leitor, seu público. Nem sempre quem tem o furo é um grande veículo, como aconteceu no caso da morte de Michael Jackson, a notícia foi dada por um blogueiro comum e só foi aceita como verdade depois que veículos renomados a confirmaram.

Outro fator são os motivos pelos quais se têm o blog: por amor ou por obrigação? O blog deve ser feito por motivos pessoais, por trabalho. Deve se ter pelo blog o mesmo amor que se tem pelo trabalho. Manter um blog no ar porque existe um editor em cima, não é um bom caminho.

Nos dias de hoje, o trabalho do jornalista é facilitado com todas as novas tecnologias. Ser jornalista hoje, pode ser mais fácil quando se sabe como utilizar todas essas ferramentas que estão disponíveis, ao alcance de sua mão - literalmente. Um bom exemplo é a forma em que as notícias são feitas. Um jornalista digital  não precisa sair a campo em busca da notícia, ele a tem a sua disposição o que precisa na própria web. O jornalismo na web criou uma nova forma de escrever, mas é preciso conhecer o público e manter o foco nesse público, sabendo quais são suas necessidades e seus hábitos. Porém é obrigação do verdadeiro jornalista manter a sua ética e seu compromisso com a verdade.

Um jornalista digital pode usar texto, imagens, vídeos e áudios de formas diferentes, separadas ou integradas. O leitor pode escolher a ordem em que quer ver ou ouvir. Os jornalistas on-line precisam pensar sempre em elementos diferentes e em como eles podem ser complementados. A maior diferença entre um jornalista tradicional e o digital está na em sua linguagem, na forma de chegar até suas fontes. Mas existe um detalhe que não muda: o lead. O lead na web deve ser priorizado, é extremamente importante que a notícia seja passada de forma rápida ao leitor para fazer que ele continue lendo a sua notícia.

Uma grande diferença entre os estilos é a concepção: de um grupo grande para um grupo pequeno e depois para um individuo, que procura uma notícia específica sobre uma cidade que tem poucos habitantes. Outro detalhe é o tempo que a publicação demora para sair, as vezes entre a reunião de pauta e a publicação não temos mais do que 10 minutos. A velocidade nem sempre é o melhor caminho, uma notícia incompleta ou descontextualizada pode causar uma péssima impressão e o leitor dificilmente vai saber dizer qual veículo publicou primeiro o fato.

 

Em tempos de fake news, a credibilidade e a ética estão sendo postas em cheque. Existe público para todo tipo de notícia, verdadeira ou fake, mas só o que é verdade deve permanecer, afinal quem mente será banido do meio que escolher para trabalhar, mais cedo ou mais tarde.

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